Demora aquela carta de papel, do tipo que se põe no correio, que eu ia escrever essa semana. Ia não, vou escrever! Acho que preciso de um mínimo de inspiração para quase tudo, e essa semana foi um tanto quanto a boa e velha tristeza a assolar-me. Sempre a rotina de coisas e fatos, de conversas e pessoas, as pessoas sempre as mesmas com os mesmos velhos problemas.
Hoje vou escrever aquela carta que se põe no correio, para dizer que estou com saudade e que amo você, ainda que eu não use essas palavras, vou ter que dizer que amo você.
E que você tem feito uma falta tremenda na minha vida. É por isso que eu entendo tudo como tristeza, e essa falta de sentir-se completo.
De vez em quando eu leio as mensagens em garrafas de outras pessoas. Engraçado como todos tratam da realidade que está aí posta a nós todos. Os fatos, as críticas, a informação. Os blogs por aí vomitam informação.
Acontece que sou um cara mal informado. Não tenho televisão e não leio jornal, muito menos revistas, na internet somente as notícias mais superficiais. E não há quem me convença de que é imprescindível estar bem informado.
Uma operadora de telemarketing que queria me vender uma assinatura de jornal um dia ficou estarrecida. Perguntou-me como faço para saber sobre o mundo a minha volta. E eu respondi com uma pergunta: para quê saber? Perguntou-me o que leio e respondi que livros, somente livros. Certo é que leio algumas revistas sobre temas específicos, filosofia e história em quadrinhos (Ah! Hoje em dia tem que se dizer HQ!).
Eu desenho para passar o tempo, leio e escrevo poesia, tenho uma lista de livros para ler, filosofia e literatura, tanta coisa que não fiz em toda a minha vida, quando fiquei bastante tempo assistindo televisão.
Eu construo aos poucos essa metáfora de um náufrago na ilha. Longe de tudo o que desgasta e cansa, tudo tão rotineiro e tão sem graça.
Eu me lembro de todas aquelas conversas que tivemos e sinto uma imensa e horrível (porque insaciável por ora) saudade.
Eu acredito nessa coisa de duas pessoas se darem tão bem a ponto de confundirem isso com amor, mesmo que toda a racionalidade queira provar que o amor não existe e nem a felicidade.
E tudo isso pouco me importa, pois quando eu conversava com você cada minuto, não me preocupava com nada, nem com o amor e nem com a felicidade.
Amemos todo o amor que não existe e sintamos toda a felicidade que não sabemos.
Todo o resto, bem, todo o resto é só informação.
Hoje vou escrever aquela carta que se põe no correio, para dizer que estou com saudade e que amo você, ainda que eu não use essas palavras, vou ter que dizer que amo você.
E que você tem feito uma falta tremenda na minha vida. É por isso que eu entendo tudo como tristeza, e essa falta de sentir-se completo.
De vez em quando eu leio as mensagens em garrafas de outras pessoas. Engraçado como todos tratam da realidade que está aí posta a nós todos. Os fatos, as críticas, a informação. Os blogs por aí vomitam informação.
Acontece que sou um cara mal informado. Não tenho televisão e não leio jornal, muito menos revistas, na internet somente as notícias mais superficiais. E não há quem me convença de que é imprescindível estar bem informado.
Uma operadora de telemarketing que queria me vender uma assinatura de jornal um dia ficou estarrecida. Perguntou-me como faço para saber sobre o mundo a minha volta. E eu respondi com uma pergunta: para quê saber? Perguntou-me o que leio e respondi que livros, somente livros. Certo é que leio algumas revistas sobre temas específicos, filosofia e história em quadrinhos (Ah! Hoje em dia tem que se dizer HQ!).
Eu desenho para passar o tempo, leio e escrevo poesia, tenho uma lista de livros para ler, filosofia e literatura, tanta coisa que não fiz em toda a minha vida, quando fiquei bastante tempo assistindo televisão.
Eu construo aos poucos essa metáfora de um náufrago na ilha. Longe de tudo o que desgasta e cansa, tudo tão rotineiro e tão sem graça.
Eu me lembro de todas aquelas conversas que tivemos e sinto uma imensa e horrível (porque insaciável por ora) saudade.
Eu acredito nessa coisa de duas pessoas se darem tão bem a ponto de confundirem isso com amor, mesmo que toda a racionalidade queira provar que o amor não existe e nem a felicidade.
E tudo isso pouco me importa, pois quando eu conversava com você cada minuto, não me preocupava com nada, nem com o amor e nem com a felicidade.
Amemos todo o amor que não existe e sintamos toda a felicidade que não sabemos.
Todo o resto, bem, todo o resto é só informação.
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