segunda-feira, setembro 12, 2011

Até tudo se apagar

Olhou-me dentro dos olhos
E não viu o fogo que ardia
Na acolhida de um abraço
Não viu a força de acolher
Foi escolher viver distante
E se esconder no absurdo silêncio
Foi morar no inimaginável deserto
Onde vão dar todos os esquecimentos...

Amou-me dentro da vida
E não viu que era fogo o amor que ardia
Perdida num deserto de esquecimento
Até tudo se apagar assim para sempre
O amor, o olhar, o fogo, a vida...

18/08/2011 – 10:50






Nenhum comentário: