
No silêncio da noite
Tão implacável saudade
De sua boca me chama
E sem qualquer piedade
Faz-me revirar na cama
No silêncio da noite
Um sonho apenas
Sua boca que me quer
Para delícias serenas
De boca de mulher
Na calada da noite
Toco sua boca
Que me toca
Sem me dizer
O que provoca
Falta sua boca
Com que me toca
Sua boca de querer
O que não se quer
Sua boca de querer
Ser mais que mulher
Sua boca em minha mente
Sua boca tão ofegante
Minha boca impaciente
Sua boca mais um instante
Sua boca ausente
Da minha tão distante
30/03/2007 – 17:03 * 02/04/2007 – 01:24
Tão implacável saudade
De sua boca me chama
E sem qualquer piedade
Faz-me revirar na cama
No silêncio da noite
Um sonho apenas
Sua boca que me quer
Para delícias serenas
De boca de mulher
Na calada da noite
Toco sua boca
Que me toca
Sem me dizer
O que provoca
Falta sua boca
Com que me toca
Sua boca de querer
O que não se quer
Sua boca de querer
Ser mais que mulher
Sua boca em minha mente
Sua boca tão ofegante
Minha boca impaciente
Sua boca mais um instante
Sua boca ausente
Da minha tão distante
30/03/2007 – 17:03 * 02/04/2007 – 01:24
Um comentário:
Vive me pregando peças esse coração desgovernado tal como uma nau estropiada no inóspito mar da vida. Cansado de navegar, nem olho mais as estrelas para me orientar, pois agora quero me perder e, seja como for, nesse mar imenso, não encontrar ilha alguma, mas ser eu mesmo uma ilha. Que mapa nenhum localiza.
Essa boca vai me perseguir pelos dias até o fim da vida. Pirata de meia tigela, sem mapa e sem navio, sem saber onde enterrei meu tesouro.
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