Sinto sua falta, estou com saudade de você. Frases mais do que simples que expressam o que, afinal? Sentimentos protocolares, ou aquele tipo de sentimento ao qual estamos acostumados. Eu poderia dizer que sinto falta de sorvete napolitano ou que estou com saudade de pegar a estrada e ir para uma praia sossegada. Só que eu vivo muito bem certo tempo sem napolitano e sem viajar para a praia. No mais, não é todo dia que penso em sorvete e algumas vezes dispenso ir a praia.
Então, para entender bem esses sentimentos tão protocolares, esse modo tão comezinho de sentir as coisas, esse mero sentimento ao qual não prestamos atenção, percebi que hoje acordei pensando em você. E com saudade. Mas ontem também. E anteontem. E algo me diz que amanhã será mais um dia em que pensarei em você. E sentirei saudade.
Sentir sua falta é algo tão medonho que o que me resta é contemplar as lembranças dos momentos em que estivemos juntos. Eu vejo seu corpo jogado na cama, lendo algum dos textos sobre os quais resolvemos que temos que saber. Vejo seu rosto emoldurado pelos cabelos e tudo isso com o fundo preto da poltrona. Lembro seu sorriso sempre como um raio de sol que entra e se espalha iluminando o apartamento, e cada seu toque como aquela leve brisa que invade a sala num domingo à tarde. O som da sua voz ecoa sempre em alguma reminiscência minha, auditiva, a confundir com os sons de violinos das sinfonias que mais gosto de ouvir.
A sua ausência é a coisa mais real que conheço e eu invento uma sua presença.
Eu me pergunto, enfim, se tudo isso, ou algo disso, é amor. Esse esquecer-se de mim mesmo quando você está e esse ser nada quando você não vem.
Essa carta não precisava de tudo isso, não precisava de tanto. Bastaria eu dizer “eu te amo”. Apesar de ser essa coisa ou tão banalizada pelo uso ou simplesmente fora de moda quanto ao significado, diria tudo, para alguém que não tem por que banalizar ou esquecer o significado de certas coisas.Isso é uma coisa. O amor mesmo. É uma coisa. A única coisa que eu tenho.
Então, para entender bem esses sentimentos tão protocolares, esse modo tão comezinho de sentir as coisas, esse mero sentimento ao qual não prestamos atenção, percebi que hoje acordei pensando em você. E com saudade. Mas ontem também. E anteontem. E algo me diz que amanhã será mais um dia em que pensarei em você. E sentirei saudade.
Sentir sua falta é algo tão medonho que o que me resta é contemplar as lembranças dos momentos em que estivemos juntos. Eu vejo seu corpo jogado na cama, lendo algum dos textos sobre os quais resolvemos que temos que saber. Vejo seu rosto emoldurado pelos cabelos e tudo isso com o fundo preto da poltrona. Lembro seu sorriso sempre como um raio de sol que entra e se espalha iluminando o apartamento, e cada seu toque como aquela leve brisa que invade a sala num domingo à tarde. O som da sua voz ecoa sempre em alguma reminiscência minha, auditiva, a confundir com os sons de violinos das sinfonias que mais gosto de ouvir.
A sua ausência é a coisa mais real que conheço e eu invento uma sua presença.
Eu me pergunto, enfim, se tudo isso, ou algo disso, é amor. Esse esquecer-se de mim mesmo quando você está e esse ser nada quando você não vem.
Essa carta não precisava de tudo isso, não precisava de tanto. Bastaria eu dizer “eu te amo”. Apesar de ser essa coisa ou tão banalizada pelo uso ou simplesmente fora de moda quanto ao significado, diria tudo, para alguém que não tem por que banalizar ou esquecer o significado de certas coisas.Isso é uma coisa. O amor mesmo. É uma coisa. A única coisa que eu tenho.
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